Entenda como tomar a melhor decisão para aplicar o seu dinheiro e obter o seu imóvel
O sonho da casa própria é muito comum entre os brasileiros. Essa é uma tendência crescente entre investidores, segundo mostrou uma pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) do ano de 2024. Para transformar esse sonho em realidade, é fundamental um planejamento financeiro eficiente, que torne clara a melhor opção de investimento para você.
Antes de tudo, é importante ter em mãos informações sobre seu perfil de investidor, objetivos e condições financeiras. Utilizar um simulador de investimento pode ser um bom ponto de partida para guiar sua decisão sobre quanto e como investir para atingir a sua meta.
Ao avaliar as possibilidades, é essencial escolher opções que ofereçam segurança, boa rentabilidade e liquidez compatível com o prazo desejado. Para ajudar nesse processo, listamos quatro opções de investimentos que podem acelerar a compra da sua casa.
Este conteúdo não é uma recomendação de investimento.
1. Tesouro Selic
O Tesouro Selic é um título público de renda fixa emitido pelo governo federal. É considerada uma das aplicações mais seguras do mercado e é um tipo de investimento pós-fixado, ou seja, sua rentabilidade varia de acordo com a Selic (a taxa básica de juros da economia brasileira). É ideal para investidores iniciantes e conservadores, especialmente jovens que estão começando a poupar para comprar a casa própria. Em 2025, segundo especialistas do mercado, essa deve ser uma opção muito procurada, pois a previsão é de alta nos juros.
- Rentabilidade: Atrelada à taxa Selic, que atualmente está em 13,25%.
- Prazo: Liquidez diária, permitindo resgates a qualquer momento sem perda de rendimento.
- Riscos: Baixíssimo risco, já que é garantido pelo Tesouro Nacional.
2. Certificado de Depósito Bancário (CDB)
Os CDBs são títulos emitidos por bancos para captar recursos, ou seja, são empréstimos que você faz a um banco para receber os juros devidos lá na frente. Essa opção tem uma rentabilidade atrativa e é indicada para famílias que buscam equilibrar segurança e retorno financeiro.
- Rentabilidade: Pode ser prefixada ou pós-fixada, geralmente atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é a taxa média de empréstimos entre bancos. Alguns CDBs oferecem rendimentos acima de 100% do CDI.
- Prazo: Variável, podendo ser de meses a anos. É importante verificar a liquidez caso a caso, pois alguns CDBs exigem períodos mínimos em que o dinheiro deve ficar aplicado antes de qualquer resgate.
- Riscos: Baixo risco, com garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores até R$ 250 mil por instituição.
3. Letras de Crédito Imobiliário (LCI)
As LCIs são títulos isentos de Imposto de Renda (IR), emitidos por instituições financeiras para financiar o setor imobiliário. Trata-se de uma opção atraente para investidores que buscam gastar menos com tributações.
- Rentabilidade: Geralmente atrelada ao CDI ou a índices de inflação.
- Prazo: Normalmente possuem prazos mínimos de 90 dias, com possibilidade de prazos maiores.
- Riscos: Baixo risco, também coberto pelo FGC dentro dos limites estabelecidos.
4. Fundos de Investimento Imobiliário (FII)
Os FIIs permitem investir no mercado imobiliário sem a necessidade de adquirir um imóvel físico, sendo uma opção interessante para investidores que desejam diversificar os destinos de suas aplicações.
- Rentabilidade: Vem dos aluguéis e/ou dos ativos imobiliários que compõem o portfólio de cada fundo.
- Prazo: Investimento de médio a longo prazo, muitas vezes com datas de liquidez indeterminadas. Se o investidor quiser desistir, pode vender suas cotas na bolsa de valores.
- Riscos: Moderado, podendo variar de acordo com a situação do mercado imobiliário, a oferta e a demanda e outros fundamentos econômicos.
Algumas fontes consultadas:
