O comportamento das pessoas teve de mudar repentinamente com o surgimento da pandemia do Covid-19. No entanto, tem-se observado algumas diferenças comportamentais entre as pessoas que moram mais afastadas dos grandes centros.
Essas regiões, como cidades interioranas ou até mesmo bairros mais afastados, se mostram menos suscetíveis a doenças, mas isso não significa que não existe um risco.
Em cidades pequenas do interior do estado de São Paulo, por exemplo, as pessoas passam menos tempo em casa e o comércio funcionou normalmente em algumas, pois os índices de contaminação eram baixos e as mortes quase nulas.
Inclusive, isso influenciou parte dos cidadãos a saírem dos grandes centros e migrarem para as cidades pequenas e em imóveis maiores.
Mas toda essa tranquilidade pode ser negativamente afetada, principalmente pelo pouco acesso ao comércio, por exemplo.
Isso acaba aumentando a transição de pessoas de pequenas cidades para cidades grandes em busca do que precisam ou desejam comprar. E são os grandes centros que acumulam um número maior de casos.
Pensando nisso, neste artigo vamos falar um pouco sobre o impacto do coronavírus nas pequenas cidades e bairros afastados, como as prefeituras e subprefeituras lidam com a questão, além de como está sendo a adaptação das pessoas nesse cenário. Acompanhe!
Cidades pequenas e a pandemia
As cidades pequenas são conhecidas por sua tranquilidade e por oferecerem mais qualidade de vida às pessoas, mantendo-as longe do estresse do dia a dia e da poluição.
Para se ter uma ideia, o estado de São Paulo, um dos mais afetados pelo coronavírus, conta com 13 cidades que não foram atingidas pela pandemia e não registraram nenhum caso. Todas elas voltaram à vida normal em julho de 2020.
Essas localidades têm menos de 6 mil habitantes, não possuem hospitais e boa parte delas está bem afastada de cidades consideradas grandes, como Campinas, Jundiaí etc.
Apesar de pequenas, as pessoas que pesquisarem, por exemplo, por “escolas perto de mim” nessas cidades, podem encontrar boas opções para as crianças.
Com uma realidade tão diferente, é natural que esses municípios chamem a atenção. No entanto, muitos deles apresentam questões em comum com bairros mais afastados, como o acesso escasso a lojas e recursos importantes.
A falta de hospitais próximos é um desses fatores, pois faz com que os moradores de cidades e bairros afastados precisem se locomover a grandes distâncias para ter acesso a soluções básicas, como atendimento hospitalar.
A cidade de Campinas, por exemplo, conta com regiões mais afastadas, como o Ouro Verde, Sousas e Barão Geraldo.
Estas possuem subprefeituras que precisam atuar para suprir as necessidades dos moradores e controlar a pandemia, uma vez que Campinas é uma das cidades mais afetadas no país.
Quanto às pequenas cidades que não foram afetadas, suas prefeituras se anteciparam à crise e tomaram ações preventivas. A cidade de Nova Independência, por exemplo, doou máscaras e álcool gel para mais da metade da população.
Isso é tão importante quanto contar com uma empresa de fretamento para funcionários de uma empresa, evitando que usem o transporte público e se exponham ao risco.
Mesmo sendo uma cidade pequena, Nova Independência conta com um presídio com mais de 1.000 detentos, o que ajudou a tomar essa decisão precavida e permitiu que a cidade passasse livre do vírus durante todos esses meses.
Assim como as medidas citadas, outras foram tomadas, como a criação de barreiras sanitárias para a reabertura do comércio.
Informações foram fornecidas aos moradores, assim como a desinfecção de veículos e produtos rurais vindos de fora.
Isso porque, na maioria dos casos, moradores de urbes muito pequenas costumam ir para cidades maiores para conseguirem consumir produtos e serviços que não estão disponíveis em suas cidades.
Esse problema também afeta outras áreas afastadas e exige algumas medidas por parte das subprefeituras.
Como as subprefeituras lidam com esse problema?
Em cidades muito grandes, é comum a existência regiões e distritos que contam com uma subprefeitura para melhorar a administração esses pontos da cidade.
Esses locais são afastados dos centros e, em alguns casos, lidam com a carência de serviços importantes, como ausência de farmácia e manipulação.
Para que a população tenha acesso a esses serviços, que também incluem lojas, supermercados, padarias etc, é necessário estimular o comércio local.
Dessa forma, os moradores dessas regiões conseguem investir em pequenos negócios que atendem às necessidades das pessoas. Exatamente por isso, é muito comum encontrarmos pequenos comércios locais.
No entanto, neste período de pandemia, a melhor solução encontrada foi o distanciamento social, que evita a contaminação e preserva o sistema de saúde de um colapso.
Para isso, as subprefeituras têm investindo em campanhas sobre:
- Compras pela internet;
- Sair de casa apenas em casos extremos de necessidade;
- Evitar aglomerações;
- Uso de máscara e álcool gel.
Olhando mais a fundo o problema da falta de acesso a serviços básicos como escola infantil integral, muitas empresas aderiram ao home office, o que ajudou os pais a estarem mais perto dos filhos enquanto eles não podem voltar para a escola.
Com a reabertura gradual do comércio, as subprefeituras estão conscientizando as pessoas sobre a importância da utilização de máscara e de se dirigir aos estabelecimentos apenas em casos indispensáveis.
Os estabelecimentos estão limitando a quantidade de pessoas dentro do espaço, além de ser obrigatório o uso de álcool gel.
Como as pessoas estão se adaptando ao novo estilo de vida?
Com tantas mudanças e receios trazidos pelo Covid-19, as pessoas estão mudando sua rotina e adotando novas práticas para lidar com os riscos de contaminação e também estresse, como optando por acupuntura para ansiedade.
Com o trabalho em home office, muitas pessoas tiveram de adaptar um espaço de casa e também se acostumar a um novo horário.
Alguns hábitos de higiene se tornaram indispensáveis, como lavar bem as mãos após voltarem da rua por, pelo menos, 20 segundos e aplicar álcool gel em seguida.
A máscara tornou-se acessório indispensável, inclusive, a entrada na maioria dos estabelecimentos não é permitida sem o uso de máscara.
As pessoas também passaram a comprar mais pela internet, principalmente as que moram em cidades pequenas e locais afastados de grandes centros, como os mostrados ao longo do texto.
Na internet, é possível encontrar uma grande variedade de produtos e serviços, como locação de espaço comercial. Dessa forma, os consumidores, mesmo aqueles que moram mais afastados, podem comprar tudo o que precisam sem sair de casa.
Essa mudança afetou permanentemente a maneira como as pessoas consomem produtos e serviços, portanto, é uma tendência mesmo no pós-pandemia.
Todas essas mudanças impactaram a vida das pessoas de diversas formas, principalmente no que diz respeito ao isolamento social, medida mais importante para evitar a crise.
Qual o impacto do isolamento social na sociedade?
A sociedade como um todo não estava preparada para mudanças tão bruscas na rotina, como aconteceu após a chegada da pandemia.
Crianças não puderam mais frequentar a escola, parte da população começou a trabalhar em casa, o comércio fechou suas portas, e ficar em casa tornou-se uma necessidade indispensável para proteger os mais vulneráveis e evitar um declínio no sistema de saúde.
O impacto do isolamento social trouxe muitas mudanças no comportamento das pessoas, que passaram a viver se outra forma, até mesmo quando precisavam de cartão de visita psicologia.
A internet se transformou no principal recurso para uma comunicação rápida e para que as pessoas pudessem trabalhar, estudar e consumir o que precisam.
Muitos tiveram dificuldades para se adaptar a esse novo cenário de incerteza, que apesar de estar se tornando mais claro a cada dia, assustou muita gente logo no começo.
De qualquer forma, o isolamento ajudou a preservar um pouco mais a vida das pessoas no Brasil, ao contrário do que aconteceu em muitos países, onde as taxas de contaminação e mortes foram bem menores.
É sabido que o isolamento mudou a maneira como as pessoas vivem, e a pandemia em si trouxe mudanças efetivas para a humanidade. Inclusive, muitas mudanças ainda serão impostas em aeroportos, locais públicos e espaços onde há um número maior de pessoas.
Por exemplo, mesmo com a chegada da vacina, fazer aluguel de ônibus para excursão exigirá alguns cuidados que não existiam antes.
Independentemente disso, é fato que os lugares mais afastados e cidades menores podem estar menos suscetíveis às contaminações, justamente por não terem um contato tão frequente com aglomerações.
No entanto, as pessoas precisam ter consciência e respeitar as imposições trazidas pelo vírus, morando ou não em locais mais afastados. É o comportamento individual que vai melhorar as condições do Covid-19 e trazer mais segurança para todos.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.