Ter o próprio local para residir abrange uma série de variáveis e diante deste cenário, diversas soluções são encontradas no mercado, como o financiamento imobiliário. Afinal, entre a série de processos e investimentos que estão envolvidos na hora de fechar um negócio, essa pode ser uma opção decisiva para o alcance de imóvel para diversas pessoas, mas é preciso saber como escolher.
O primeiro passo para fazer uma boa seleção, é saber de uma forma clara quais são as opções, certo? Essa é uma decisão importante ao considerar o impacto que a contratação tem a curto, médio e a longo prazo. A partir das informações, será possível ter uma maior segurança do financiamento a ser contratado.
Conheça os tipos de financiamento imobiliário
Basicamente, as alternativas mais praticadas de financiamento enquadram-se em dois grupos: regulados pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) e os que integram o Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
A principal distinção entre ambas modalidades é a taxa de juros, sendo o SFH caracterizado por ter uma taxa menor de juros anuais. Além disso, embora tenha regras classificadas como rígidas quando comparadas com o SFI, é a alternativa com a prática mais evidente entre os bancos. Entre alguns de seus principais aspectos estão:
- Atende apenas imóveis residenciais;
- Prazo para pagamento de até 35 anos (420 meses);
- Utiliza recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e de contas poupança;
- Taxa de juros máxima de 12% ao ano;
- Possui limite de renda e de valor de imóvel.
Já o grupo de SFI não está condicionado às regras do Governo, e por essa razão, pode atender quem busca alternativas com uma maior flexibilidade e opções distintas de imóveis, como as que apresentam um valor superior dos limites aplicados.
Além disso, deve-se considerar que o valor tem grande impacto no quão adequado cada alternativa será para um financiamento caso o interessado se enquadre em ambas. Por isso, outros fatores devem ser avaliados ao buscar um banco, como os que serão apresentados a seguir.
Dicas sobre o que considerar
Saber qual modalidade de financiamento provavelmente se enquadra melhor com sua situação, é um grande passo. No entanto, ao fazer uma escolha, existem algumas dicas que podem ser seguidas para aumentar as chances de que seja satisfatória.
Em primeiro lugar, é preciso ter clareza sobre quais são os objetivos, por exemplo, o tipo de imóvel almejado, condições de pagamento que seriam viáveis, tempo de quitação, entre outras possibilidades. É importante que o cliente saiba o que procura.
Dessa forma, será possível escolher o banco com maior segurança, principalmente ao considerar que problemas podem surgir. Nesse cenário, fará toda a diferença ter não apenas as condições mais adequadas, como também um suporte eficaz.
Ainda mais, o preço deve ser sempre avaliado com cautela, em especial, para analisar o Custo Efetivo Total (CET), pois o processo não envolve apenas as taxas de juros, como também taxas mensais, seguros e demais cobranças.
Por fim, é preciso alinhar as informações captadas com as particularidades e se possível, negociar para potencializar os benefícios. O importante é contratar a melhor solução possível para obter recursos que viabilizem um imóvel.