O setor imobiliário brasileiro se manteve forte no ano de 2020, mesmo diante da crise mundial gerada pela pandemia da Covid-19.
Muito disso, deve-se à própria dinâmica do segmento, que oferece possibilidades de investimentos duradouros e seguros, algo atraente para o público em períodos de instabilidade.
Desde 2019, o mercado imobiliário já vinha despontando na economia, com um crescimento de 20% em imóveis de médio e alto padrão, com mais força na cidade de São Paulo e capital. Quanto aos imóveis de baixa renda, o aumento foi de 11%.
Além disso, com a consolidação da Lei do Distrato, que estipula a porcentagem que pode ser retida pela incorporadora em casos de desistência do comprador, o segmento imobiliário teve maior segurança jurídica, o que contribuiu para melhorar as vendas.
Diante de todo esse contexto, já podemos ter uma ideia de como o setor imobiliário influencia positivamente o mercado econômico brasileiro. Mas vale mesmo a pena investir?
O artigo de hoje pretende responder esta pergunta e mostrar quais imóveis são mais indicados para investimento nos próximos. Acompanhe a leitura!
Qual a relação entre o mercado imobiliário e a economia?
A pandemia do novo coronavírus gerou uma crise inesperada na história mundial. Com empresas desgastadas e o aumento do desemprego, os bancos tiveram que se adaptar à nova realidade econômica do país, como forma de oferecer segurança ao mercado.
Diante disso, os financiamentos de imóveis abaixaram suas taxas e houve a popularização do crédito com garantia imobiliária – alternativas que ajudam a aquecer a retomada da economia no Brasil.
Ou seja, o segmento imobiliário assume um papel protagonista para o crescimento econômico, ainda mais porque o cenário para aumento na venda, compra e negociação de imóveis ainda é próspero.
Com a crise, o Banco Central baixou consideravelmente a taxa básica de juros, e a Selic alcançou o menor patamar da história, rodando em 2,25%.
Por isso, quem já estava cogitando comprar a casa própria, viu a oportunidade de garantir um bom negócio.
Inclusive, a procura por imóveis de alto padrão, com gesso rebaixado, casas com maior metragem, entre outros detalhes, teve um crescimento, principalmente para quem está com uma renda estável e com capacidade de pagamento.
A redução da Selic permitiu a diminuição da parcela do financiamento, que muitas vezes era maior do que o próprio aluguel.
Alguns levantamentos no mercado imobiliário mostram que o valor mensal pode chegar a R$ 1.580,00, o que abre oportunidade para pessoas com renda mais baixa poderem financiar um imóvel.
Vale mesmo a pena investir no mercado imobiliário?
Devido às possibilidades de financiamento, a garantia do crédito imobiliário, em conjunto com a redução da taxa Selic, o investimento em apartamentos, casas, uma sala privativa e outros imóveis pode ser uma ótima oportunidade.
Até porque, muitas construtoras e incorporadoras estão vendendo unidades paradas na construção com preços promocionais, o que é ótimo para quem busca um imóvel de médio e alto padrão.
Inclusive, para quem perdeu o emprego durante a crise da Covid-19, investir em imóveis pode ser uma chance de viver dessa renda, já que o mercado imobiliário é um dos poucos que se mantém firme, mesmo em períodos de adversidade.
De qualquer forma, mesmo quem está procurando um imóvel para morar, que aí seria um bem de uso, pode ter a tranquilidade de uma casa própria.
Assim, é possível fazer todas as mudanças desejadas, como reformar o telhado para garagem, sem ter que se preocupar com as burocracias de aluguel.
Como os imóveis se valorizam com o passar do tempo?
Apesar do cenário próspero, investir em um imóvel é algo que demanda planejamento.
Muitas pessoas se deixam levar pelo calor e euforia de adquirir a casa própria, porém, podem fazer um mal negócio, ainda mais quando não percebem que o local pode desvalorizar ao invés de valorizar.
Mas como os imóveis se valorizam com o passar do tempo?
Para responder a esta pergunta, separamos alguns fatores que influenciam diretamente na valorização das casas, apartamentos e outros estabelecimentos.
1 – Localização
A localização é um dos principais fatores que afeta a valorização do imóvel. Em geral, casas e apartamentos bem localizados, próximos aos grandes centros urbanos, tendem a ser mais caras do que os mais afastados.
Se a intenção é comprar um estabelecimento para abrir uma empresa de motoboy, por exemplo, a localização é importante não só por valorizar o imóvel, mas também por garantir a expansão dos negócios, já que os bairros do centro oferecem fácil acesso aos comércios.
Fora os grandes centros, outras áreas que estão valorizando e crescendo muito são as margens da cidade, onde é possível visualizar a construção de condomínios de luxo.
Com isso, o preço dos imóveis deve subir com o passar dos anos, já que as obras de infraestrutura e urbanização vão receber uma atenção especial.
Dessa forma, locais com grande potencial de crescimento se tornaram prósperos para o investimento em imóveis.
Além disso, fica muito mais fácil usufruir de serviços de manutenção elétrica industrial e outros procedimentos que necessitam da ação da prefeitura e órgãos públicos.
Vale dizer também que os bairros mais seguros também são mais valorizados. Por isso, áreas com pouco índice de violência costumam ter imóveis mais caros.
2 – Mobília
Os imóveis com mobília costumam ser mais valorizados, pois oferecem uma estrutura completa em armários, evitando que o morador tenha que gastar novamente com a instalação dos móveis.
Aliás, algumas casas e apartamentos disponibilizam além do mobiliário completo, contando com uma cortina rolo para quarto, entre outros artigos de decoração.
Normalmente, os imóveis mobiliados são conhecidos por terem:
- Armários planejados nos quartos;
- Gabinetes e espelhos nos banheiros;
- Box na área do chuveiro;
- Armários planejados na cozinha;
- Escritório com estantes e mesa.
Em algumas casas com a presença de área de lazer, é possível encontrar espaços com churrasqueiras, jardins e piscinas.
Nestes casos, a valorização do imóvel também é maior, ainda mais se ele oferecer condições de manutenção, como um gerador de cloro para piscina.
3 – Área verde
Devido a preocupação cada vez mais crescente com a natureza e o desenvolvimento sustentável, muitos imóveis passaram a ser valorizados pela inclusão de áreas verdes em seus projetos.
Essas áreas podem ser jardins suspensos ou em localizações próximas a parques, locais de preservação ambiental, etc.
Os próprios condomínios afastados das grandes urbes recebem atenção especial quanto à valorização por oferecerem um espaço para a prática de atividades ao ar livre, normalmente com a presença de árvores e outras vegetações.
Essa preocupação com o meio ambiente afeta não só os imóveis residenciais, mas todo o complexo de estabelecimentos comerciais e industriais. Tanto que as fábricas com filtro de manga costumam ser mais valorizadas.
4 – Portaria
A questão da segurança é primordial para a venda de um imóvel. Como apontado anteriormente, bairros com menor índice de violência costumam ser mais caros, o mesmo vale para casas e apartamentos com portaria inteligente.
Um condomínio que conta com câmeras de segurança instaladas, porteiro 24 horas e controle da entrada e saída de visitantes, portão eletrônico, entre outros dispositivos de proteção, é muito mais valorizado.
Outro fator que influencia no preço dos imóveis é a presença de uma central de comunicação, para que os moradores possam acionar diretamente os porteiros e outros prestadores de serviço, quando houver necessidade.
5 – Garagem coberta
Os veículos também fazem parte do investimento de muitas pessoas.
Eles são considerados um bem valioso e, portanto, oferecer os cuidados necessários para a preservação do automóvel é algo que impacta no valor dos imóveis.
As casas e apartamentos com garagem completa ajudam na conservação dos carros, evitando que as intempéries, como o excesso de raios solares, chuvas, poeira e ventos possam prejudicar o revestimento dos veículos.
Dessa forma, além de prolongar a beleza, é possível melhorar o valor de mercado, para quando os proprietários desejam vender seus carros.
Conclusão
O mercado imobiliário segue em expansão, mesmo em um cenário de crise gerado pela pandemia do novo coronavírus.
Isso mostra a força do segmento, que é um dos principais responsáveis pela manutenção da economia vigente e pela sustentação da estrutura financeira do país.
Diante da situação adversa, os bancos reduziram suas taxas de financiamento e muitas construtoras, incorporadoras e imobiliárias melhoraram as condições para a venda de imóveis, abrindo oportunidades para muitas pessoas conquistarem o sonho da casa própria.
Assim, o investimento no ramo imobiliário também cresceu, sendo uma maneira de aquecer a economia e, além disso, oferecer novas chances de renda para muitas pessoas.
Diante disso, percebe-se um aumento na compra de imóveis de médio e alto padrão, já que mesmo a camada de baixa renda pode optar por um financiamento mais adequado.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.