Nem todo MEI sabe, mas é possível fazer o investimento em um imóvel mesmo com seus rendimentos apontados por uma pessoa jurídica. Essa prática, apesar de válida, é alvo de dúvidas e confusões, justamente pelo fato do processo ser um pouco mais difícil.
Isso acontece porque, embora o MEI ganhe seus rendimentos e pague seus tributos normalmente, a falta de um contrato mais palpável, ou seja, mais duradouro e com processos mais significativos com alguma empresa acabam preocupando imobiliárias.
Afinal, na mente de quem está vendendo ou possibilitando uma situação de financiamento, mais vale uma certeza de que os pagamentos vão acontecer, do que uma incerteza.
No entanto, como dito, é possível colocar esse formato de contratação em prática por meio de algumas maneiras, que são decisivas por meio de comprovações básicas dentro desse processo, que assim como uma fita antiderrapante para area externa, requer atenção.
No artigo de hoje, você irá entender um pouco mais sobre os desafios do financiamento de imóveis de pessoas que trabalham como microempreendedoras, bem como algumas soluções para contornar isso, atentando às documentações necessárias para tal processo.
Dificuldades de financiamento do MEI
O sonho de muitas pessoas, assim como investir em um colegio de educacao infantil para seus filhos, é alcançar a saída do aluguel e migrar para o financiamento de uma residência própria, tendo maior controle sobre o dinheiro que nutre o local onde moram.
Afinal, quando se tem uma casa ou um apartamento comprado, o dinheiro daquele investimento acaba retornando para o dono, ainda que não imediatamente.
Isso porque, no momento em que todas as parcelas já estiverem pagas, o comprador pode, por exemplo, garantir uma renda extra por meio do aluguel do local, ou até mesmo de uma reforma no ambiente e posterior venda, por um preço maior daquele que comprou.
Independente da motivação para que esses investimentos aconteçam, algo que é dito como fato, é a dificuldade que Microempreendedores Individuais (MEI) possuem.
Afinal, esses profissionais, que são considerados pessoas jurídicas (PJ), ou seja, trabalham como empresas, acabam não trazendo muitas vantagens aos olhos de bancos e empresas financiadoras em relação às residências que desejam dar a entrada financeira.
O que acontece é uma falta de certeza, não pela possibilidade que o profissional poderá ter naquele momento ao comprar, mas sim, do futuro do mesmo em relação à pessoa física.
Por exemplo, uma pessoa que trabalha de carteira assinada, ou seja, é pessoa física ao invés de MEI em uma entrega de documentos de motoboy para empresas, terá muito mais chances de, caso demitida, continuar pagando o financiamento.
Afinal, existe um formato de contrato com aquelas pessoas por viabilização do Ministério do Trabalho, garantindo que mesmo após terem contratos suspensos, terão ajuda financeira.
Embora não siga por muito tempo, a contratação por pessoa física agrega segurança para bancos e empresas imobiliárias, por se tratar de um laço muito mais fácil de durar, ao invés de ser quebrado sem que nenhum dos lados tenha algum tipo de compromisso.
Essa situação se encontra totalmente diferente no caso dos MEIs, que acabam não tendo garantia alguma de seus serviços, apenas entregando o que é pedido e recebendo por isso.
Possíveis maneiras de fazer esse investimento
Ainda que pareça um tanto impossível iniciar o financiamento de um imóvel sendo um Microempreendedor Individual, cada vez mais soluções têm surgido no mercado, apresentando avaliacao de ativo fixo e agregando maior tranquilidade.
Inclusive, uma delas, considerada a principal para quem está tentando investir na compra de um imóvel, é a viabilização do processo por meio da pessoa física do MEI.
Ou seja, antes mesmo do MEI se tornar pessoa jurídica, ele foi e é pessoa física, e ainda que não ganhe sua renda por meio desse viés empregatício, pode fazer com que a tramitação viabilize a sua identidade, com uma prova de todos os ganhos feitos.
Afinal, ainda que o MEI seja uma pessoa jurídica e não tenha laços longos de trabalho que possam provar uma certeza, ele tem algum tipo de dinheiro reservado que pode ser útil.
É por isso que o essencial para que um MEI possa de fato investir em um imóvel são as comprovações via entrega de documentos com motoboy, mostrando que ele tem os rendimentos possíveis para começar os trâmites com o banco ou construtora.
Essas formas de provas de ganhos podem abrir caminho para uma outra boa possibilidade de investimento de imóveis para MEIs, que é por meio do financiamento.
Dentro dessa possibilidade, o profissional que quer investir em seu primeiro imóvel inicia novamente todo o trâmite como pessoa física, e entra dentro do financiamento especialmente pelos programas do governo, que concedem essa oportunidade.
É importante, tanto nesta situação como na entrada por meios de pessoa física, que o futuro comprador tenha em mãos todos os documentos necessários para o processo.
Toda essa preocupação pode tanto acelerar o tempo de duração de todo o processo, que muitas vezes costuma durar meses apenas na parte de verificação, quanto para que haja uma rapidez no fechamento do imóvel, que em alguns casos, pode não ser reservado.
Documentos necessários para o processo
Veja abaixo uma lista com as possíveis documentações necessárias, como despachante cnh cassada, para que o processo de financiamento ou entrada em um imóvel seja mais rápida e feita dentro de todos os trâmites impostos pela instituição responsável:
1. Documentos de pessoa física
Tenha em mente a prioridade dos documentos que dizem respeito às suas comprovações como pessoa física para a sociedade, sendo alguns deles:
- RG;
- CPF;
- Comprovante de residência;
- CNH.
Eles são essenciais para que o banco ou a imobiliária que está fazendo o trâmite de entrada em um aluguel verifique suas informações e históricos em portos financeiros, principalmente aqueles que mostram dívidas e contratos de estampagem em aberto.
Tenha a certeza de ter tudo dentro da normalidade, em questões físicas, como a falta de rasgos e rasuras, e também que todos estejam dentro da validade, como no caso da CNH.
2. Certidões negativas
AS certidões negativas são aquelas que comprovam que a pessoa física está sem nenhum tipo de dívida com instituições importantes, como as do setor jurídico, judiciário, eleitoral, e até mesmo naqueles que recolhem impostos e cuidam de setores da previdência.
Isso tem importância no processo para que a financiadora do imóvel que está por trás do seu pedido tenha a clareza necessária de que aquele contrato está sendo seguro.
Essa também é uma forma de trazer maior certeza de que você não será uma pessoa que poderá gerar desconfiança para a empresa, além de auxiliar órgãos de regularização e principalmente os criminais a encontrarem infratores.
3. Comprovante de conta bancária
A comprovação da conta bancária, principalmente de seus ganhos mensais em torno dos últimos seis meses, vão mostrar o quanto você ganha e porque você pode arcar com os valores do investimento em um novo imóvel.
Por conta do MEI, essa é a única maneira de provar que de fato recebe-se algo, além da declaração de faturamento dos últimos 12 meses, e por esse motivo, esse procedimento é um dos mais cruciais para que o processo dê certo.
É importante ainda que os valores sejam significativamente acima daqueles propostos em uma parcela de financiamento de imóvel, dando a certeza de que será um pagamento fácil de ser feito, tal como conserto de bisturi de aco dentro de seu estilo de vida.
4. Declaração de Imposto de Renda (IR)
Uma outra forma de comprovar renda é por meio da declaração de Imposto de Renda, já que para ter esse documento, certamente você será uma pessoa que pode arcar com os valores de um investimento de uma casa.
Procure as declarações dos últimos três anos e tenha em mãos todos os documentos que utilizou para realizar a declaração, algo que pode auxiliar os profissionais na tramitação.
5. Comprovante de renda em conjunto
Uma das outras possibilidades dentro de um processo de financiamento é a possibilidade de uma pessoa física apresentar outras formas de comprovação, de pessoas que estejam junto a elas nesse processo, como cônjuges, amigos e familiares.
Essa é uma maneira de acrescentar um maior montante de renda, trazendo maior certeza para a financiadora ou o banco de que o valor é suficiente para os pagamentos sem atrasos.
Considerações finais
Ao contrário do que muitos imaginam, é possível colocar em prática um processo de financiamento ainda que por MEI, onde não há um contrato trabalhista comum, como o caso de pessoas físicas que são contratadas por carteira assinada.
Para isso, o interessado deve focar em conceder diferentes documentos importantes, tendo ainda a possibilidade de não precisar utilizar seu CNPJ. Mas, se possível, procure especialistas da área, que certamente poderão te auxiliar em cada trâmite.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.