O termo amortização aparece em muitos contratos de financiamento imobiliário;
porém nem sempre o contratante sabe o que é, como funciona e quais as vantagens. Basicamente o termo é a redução da dívida por meio de pagamento gradual ou mensal, acertado previamente.
Amortizar uma dívida é um pouco mais complexo do que parece. Quando você faz um financiamento, você automaticamente programa as parcelas conforme seu orçamento e se prepara da melhor maneira para não entrar em dívida.
Mas se você conseguir, por exemplo, uma promoção no trabalho e aumentar sua renda, consegue aumentar o valor da parcela e diminuir o tempo de pagamento. As possibilidades de diminuir o tempos são muitas, como por exemplo adiantar o pagamento.
Como funciona
Quando vai assinar o contrato, já estão estabelecidas a quantidade de parcelas e o valor de cada uma, com juros e taxas. O valor final vai corresponder a soma de todos esses quesitos.
Quando ocorre a amortização, adiantando pagamentos, você irá pagar a última parcela, sendo assim, cada vez que for adiantar uma parcela irá pagar a que corresponde a última de todo o financiamento.
Pode acontecer de duas maneiras:
Tabela Price: não tem reajustes mensais, o valor é fixo todos os meses, mas que acabam ficando bem altas. A taxa de risco é substituída por outras taxas, deixando-a bem salgada.
Tabela SAC: é a mais comum no ramo, as taxas e juros são sempre reajustadas de acordo com a taxa referencial.
A opção mais indicada é a Tabela SAC, que faz com que o valor da parcela acabe ficando sempre menor. Assim o valor final a ser quitado vai diminuindo em relação ao que havia sido estabelecido no contrato quando de sua assinatura.
Amortizar vale a pena?
Tudo depende de como você vai conseguir levar as parcelas. Um conselho é se caso conseguir uma grana extra invista em outro meios e deixe o financiamento correr. Por exemplo, se você investir em um apartamento e alugar, vai se mantendo com a renda desse aluguel e pagando o financiamento imobiliário.
Uma outra opção é aplicar os fundos como CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ou CDB (Certificado de Depósito Bancário), no final o resultado desses investimentos pode ser muito bom e melhor aproveitado.
O que é CDI e CDB
CDI: é um título para a emissão de bancos, ele rastreia as transações entre essas instituições. É um termo bastante familiar a quem investe em DI ou em rendas fixas. Basicamente é um tipo de certificado que permite às instituições financeiras que confisquem ou emprestem dinheiro umas das outras.
Pode render uma taxa de juros fixa ou variável, dependendo do mercado. São feitas majoritariamente no meio eletrônico, com o prazo de 1 dia.
CDB: título para renda fixa do crédito privado. É uma boa opção para quem está começando a investir agora. Tem toda a comodidade de investir pelo site do banco, mas se procura construir um patrimônio deve se atentar às regras do CDB.
Para render, esse tipo de investimento usa as taxas de remuneração ou juros, que foi determinada na contratação do financiamento. Existem 3 tipos de CDB´s, o pós fixado, o indexado à inflação e os prefixados.
Não possui taxas de administração ou de performance, mas isso não quer dizer que não tenha custos ao investidor.
Hoje em dia a taxa de CDB no Brasil é de R$500 bilhões, valor bastante expressivo.
Existem muitas maneiras de quitar financiamentos imobiliários ou diminuí-los, você precisa encontrar qual está mais adequada ao seu estilo de vida e poder aquisitivo.