O processo de aquisição de um imóvel é, para a maioria dos brasileiros, um sonho. A chamada “conquista da casa própria” ainda é um dos objetivos de vida mais comuns no país e, por essa razão, o mercado imobiliário, principalmente o financiamento de imóveis, ainda que não esteja na melhor fase, está sempre aquecido.
Por isso, sem dúvidas, é essencial que os corretores estejam sempre a par das atualizações, novidades e tudo mais que tenha relação com esse processo de aquisição de imóvel. Afinal, em muitos casos, é por meio da corretagem que se faz a intermediação da burocracia, da documentação e de toda a papelada necessária para a conquista do novo lar.
Ainda mais se considerarmos que a compra à vista de um apartamento ou casa é bastante raro. Trata-se de um privilégio para poucas pessoas no país, pois na quase totalidade dos casos, é utilizado o financiamento imobiliário. Prova disso, é que os bancos e outras instituições oferecem opções de parcelamento, com as mais variadas condições e, claro, taxas de juros.
Desse modo, é importante que a mediação do corretor trabalhe não apenas para fechar um negócio, mas, principalmente, para que o cliente não fique no prejuízo ou tenha dificuldades para esse pagamento. A fim de analisar as melhores taxas e condições, bem como o tipo de financiamento ideal para determinada negociação, é quase obrigatório que todo corretor entenda sobre financiamento.
Mas o que é essencial saber? Existem certos conceitos que precisam estar claro à mente, pois além de transmitir todas as informações necessárias para o cliente, ainda se passa maior credibilidade e, portanto, maior certeza de negócio fechado. Confira alguns assuntos básicos que todo corretor deve saber sobre financiamento imobiliário.
Quais são os pré-requisitos?
Caso o imóvel seja negociado direto com a construtora, é preciso primeiramente explicar quais os documentos necessários para a aquisição do imóvel, esteja ele em construção ou ainda na planta. Basta apenas apresentar o CPF com documento de identidade e é possível estar negativado ou com restrições em serviços de proteção ao crédito.
Quando o financiamento acontece por meio de um banco, o processo é um pouco diferente.
É fundamental explicar ao cliente a necessidade de ter o “nome limpo”, ou seja, sem dívidas em aberto; ainda é preciso comprovar renda, visto que as parcelas do crédito não devem ultrapassar 30% do valor do salário, ou rendimento líquido.
Outros documentos necessários são:certidão de protestos, certidão de nascimento ou de casamento, comprovante de residência e últimos impostos de renda.
Fundo de Garantia
O Fundo de Garantia do Trabalhador Segurado, também conhecido por FGTS, é uma opção para dar entrada no valor do imóvel novo, mas o corretor deve estar apto para explicar ao cliente todas as condições de uso desse recurso a fim de evitar dores de cabeça futuras.
Por exemplo, o valor do FGTS deve estar acumulado por, no mínimo, três anos de trabalho para poder utilizá-lo na aquisição do imóvel, que deve estar na mesma localidade do futuro morador. Outro ponto importante é não ter outros financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) em nenhum local do país, tendo que aguardar outros três anos de carência.
Em caso de dívidas
É essencial que o corretor deixe seu cliente despreocupado a respeito de dívidas; afinal, ela não necessariamente desconsidera o crédito de financiamento, apenas o torna mais difícil.Os bancos fazem uma análise financeira detalhada, mas é importante conseguir pagar as parcelas com tranquilidade — esse é o ponto que as instituições avaliam.
De maneira geral, é muito importante que os corretores sempre pesquisem sobre o financiamento imobiliário, bem como a respeito de todo mercado de imóveis do país. Esse processo trata-se de uma das modalidades mais comuns da compra de uma nova casa e, por essa razão, conhecer sobre ele é um diferencial para os profissionais da área; além disso, transmite a credibilidade necessária para esses momentos, pois é uma negociação grande.